terça-feira, 29 de maio de 2012
Eleições para a Reitoria da UFPel viram conversa de bar
quinta-feira, 17 de maio de 2012
OK Computer e-books
A OK COMPUTER é uma empresa focada na produção de e-books em Pelotas e região. Tem como objetivo geral o desenvolvimento cultural no local, abrindo a porta de novos formatos de produção literária para novos e experientes escritores.
JUSTIFICATIVA
O mercado da edição de livros mudou muito nos últimos anos. Com as novas tecnologias, o próprio escritor tem a possibilidade de editar sua obra, dentro de casa e pagando muito pouco para isso. Porém, embora tenha trazido extrema praticidade, a nova era da edição trouxe também questões. O escritor, antes preocupado apenas em transmitir seus pensamentos em letras, agora acumula a função de editor. O tempo da criação se confunde com o da edição. Foi pensando nisto que a OK COMPUTER foi criada: Para que o autor possa desempenhar a sua atividade original confiando o resto à pessoas capacitadas e sensíveis à personalidade de cada caso.
DEFINIÇÃO DE METAS E OBJETIVOS
[] OBJETIVOS
- Dar espaço e tempo para que o escritor consiga produzir;
- Semear o mercado de e-books em Pelotas e região;
- Estimular a leitura em Pelotas e região;
- Estimular a produção literária em Pelotas e região;
- Democratizar a produção literária em Pelotas e região;
- Formar parcerias com coletivos vinculados ao circuito Fora do Eixo, levando as obras em versões impressas para todo o país.
[] METAS
- Estabilizar-se como a principal produtora de e-books de Pelotas e região;
- Criar vínculo direto com a produção literária da região e virar referência dessa.
PÚBLICO-ALVO
O público-alvo da OK COMPUTER é o escritor da região sul do Rio Grande do Sul. Aquele autor que tem a obra em mente, mas não sabe como colocá-la em prática, bem como divulgá-la. Sabe-se que Pelotas e região têm muito a oferecer em termos de literatura, faltando apenas o estímulo, a iniciativa e as estratégias certas.
DEFINIÇÃO DAS ESTRATÉGIAS DE MARKETING
[] Sabe-se que Pelotas é uma cidade conservadora em termos culturais. Sabe-se que o e-book ainda não é realidade na região. A primeira estratégia é educar a zona sul para a leitura do formato, mostrando a sua praticidade e facilidade de acesso. Após, pretende-se educar o escritor pelotense para a produção do formato, mostrando mais profundamente os pontos acima descritos. Depois de familiarizados, os escritores serão incentivados a produzirem em regime de teste gratuito.
[] Com a empresa já consolidada será firmada parceria com os coletivos da região que trabalham juntamente com o circuito Fora do Eixo, que possui o projeto "Banquinha FdE", uma espécie de feira que vende produtos de artistas do país inteiro em eventos do país inteiro.
[] Será criado um site com o catálogo dos e-books produzidos pela OK COMPUTER. Nele serão disponibilizados o primeiro capítulo de cada livro, além de breve biografia do autor e link para a compra de exemplares.
ANÁLISE DE AMBIENTE
[] FATORES ECONÔMICOS
O e-book tem a sua produção imensamente mais barata do que o livro impresso. Assim sendo, editora, autor e público saem ganhando. Pagando menos e tendo mais acesso à produção cultural da região.
[] FATORES SÓCIO-CULTURAIS
A população pelotense é conhecidamente conservadora, porém é também curiosa culturalmente. Após conhecer mais sobre o mercado de e-books, o pelotense certamente terá afinidade com o formato e irá aderir a ele, tanto o pelotense leitor como o escritor.
[] CONCORRÊNCIA
Por ser um formato relativamente novo, não há em Pelotas uma empresa que baseie suas atividades no e-book. A produção do formato é feita geralmente pelo próprio autor de forma totalmente independente. Tendo em vista esses fatores, não há uma concorrência heterogênea na cidade.
DEFINIÇÃO DO POSICIONAMENTO DE MERCADO
A OK COMPUTER focará na produção de e-books na região sul do Rio Grande do Sul, visando o desenvolvimento cultural desta. Entretanto, poderá também receber propostas de trabalho em formato impresso, bem como em outras localidades.
terça-feira, 8 de maio de 2012
Sobre o Lollapalooza - 2º dia
1ª Parte
Antes
TÁ, MAS ESTAMOS AQUI PARA FALAR DE ARCTIC MONKEYS.
AGUARDE: Arctic Monkeys, meninas tristes e a festa pós-Lolla.
quinta-feira, 26 de abril de 2012
Diploma de jornalista gera discussão entre a sociedade em geral e específica
![]() |
Ilustração: Weberson Santiago |
![]() |
Sen. Eduardo Suplicy (PT-SP) Foto:Waldemir Barreto/Agência Senado |
![]() |
O senador ACM Jr. (DEM-BA) |
![]() |
Foto: Luzilene Pimentel |
LS: Por que achas que o diploma não é necessário para a exerção da profissão de jornalista?
LS: Como tu substituis os conhecimentos técnicos, aprendidos na faculdade, nas tuas atividades profissionais?
LS: O diploma já te fez alguma falta para elas (as atividades profissionais)?
sexta-feira, 13 de abril de 2012
Sobre o Lollapalooza - 1º dia










quinta-feira, 29 de março de 2012
Twitter na cobertura da 1º Feira do Polo Naval
Texto de Vinicius Guerreiro analisado por mim
O clássico que me marcou: O Bra-Pel dos 9
Há vinte dias do clássico Bra-Pel o Jornal do Guerreiro está produzindo matérias especiais. Conversamos com pessoas identificadas com os dois clubes para saber qual duelo foi o mais marcante para eles. Certamente você torcedor também irá lembrar-se destes jogos.
Dia 19 de fevereiro de 2004, estádio da Boca Lobo, Pelotas e Brasil entraram em campo para decidir o título do Citadino. Este foi o Bra-Pel que marcou o médico André Guerreiro, na época que acumulou a função de vice-diretor de futebol do Brasil e médico do clube.
- Por toda a dificuldade que foi jogar com dois a menos e também por eu ser o vice de futebol no momento. Era nossa primeira competição, conseguimos uma vitória e o título histórico como foi. Isso marca muito – destacou André Guerreiro.
Sendo médico do clube, André, esteve no banco do rubro-negro durante o jogo. Foi do reservado Xavante que ele viu a bola rolar para o clássico. Deste ângulo viu o atacante Claudio Millar fazer falta por trás e receber o cartão vermelho de Leonardo Gaciba. A expulsão deixou uma insegurança no time.
- De primeira achei que ficaria muito difícil, pois havíamos perdido nossas esperanças de gol porque o Millar estava muito bem e sempre era nossa esperança – contou Guerreiro.
A esperança havia diminuído com a expulsão do goleador Xavante. Para piorar a situação para o Brasil, Neuri acertou uma cotovelada no adversário e também foi para o chuveiro mais cedo. Estava tudo nas mãos do Pelotas.
- Nesse momento eu só pensava e pedia que a derrota não fosse por muito porque realmente era o que estava se desenhando. Com dois a menos na casa do adversário seria muito difícil de segurar – revelou o médico Xavante.
O que parecia impossível aconteceu. O Brasil chegou ao gol na bola área. Careca aproveitou o rebote e fez a torcida ir ao delírio na arquibancada. Dentro do campo Guerreiro comemorava, mas sabia que ainda teria muito jogo pela frente.
- Foi uma mescla de felicidade com um sentimento de tensão porque com a desvantagem a qualquer momento eles poderiam reverter – destacou André.
E reverteriam. O gol de empate veio no primeiro tempo, Serjão virou na entrada da área e chutou firme para empatar. A bola na rede empolgou o time do Pelotas que pressionava o Brasil. A pressão áureo-cerúlea continuou no segundo tempo e o que parecia provável aconteceu. O Lobo chegou a virada com Giovani.
- Infelizmente o esperado aconteceu. Eu me abalei muito no reservado, mas notei nos jogadores que estavam em campo uma vontade louca de reverter – contou o médico – que viu a vontade de reverter dar resultado e virar gol. O Brasil chegava ao empate em mais uma bola área. Desta vez Joel quem botou para o fundo da rede.
Logo em seguida do gol André entrou no campo para atender um jogador do Brasil que estava caído. Foi aí que o médico sentiu que o Xavante poderia conseguir a vitória.
- Quando empatamos fiquei louco no reservado e em seguida entrei para atender um atleta nosso e vi dois jogadores do Pelotas batendo boca dizendo “toca a bola deixa de ser cagão, mas não vamos nos complicar, vamos segurar” querendo dizer para segurar até a prorrogação. Com isso notei que eles estavam abalados com nossa pegada e disposição.
O texto do camarada Vinicius Guerreiro é show de bola, tem estilo e tudo o mais. Talvez pudesse ser menos “televisivo”. E tem alguns clichezinhos, mas que servem de filé com fritas.
Entrevista com Ivan Pinheiro Machado, editor da L&PM
terça-feira, 13 de março de 2012
Sotaque fervendo
Tchê, que calor. Isso é o que nós, pelotenses, estamos acostumados a ouvir nessa época do ano que vai de fevereiro a março (também tem um pouco lá em maio, mas beleza). Porém, ultimamente temos ouvido coisas como “caraca maluco, meu deux, que calor”, ou “ooorra, mano, que verão é esse?”, ou ainda simplesmente “mizéra”, que serve basicamente pra reclamar de tudo na Paraíba. O fato é: Pelotas é conhecida por ser muito, muito úmida e, por ser no sul do Rio Grande do Sul, nego acha que aqui faz frio o ano todo. Sei lá, vai ver é porque a gente fica mais perto da Patagônia, do Pólo Sul. Portanto, ao chegar aqui, os gringos se surpreendem com esse aperitivo de inferno.
Em conversas anteriores, amigos que não consegui contatar agora para uma entrevista disseram-me que nem ao menos trouxeram roupas de verão. Pensaram que era temperatura baixíssima pra sempre e se surpreenderam com os
Sobre isso trataremos.
Paulista ao chegar na rodoviária de Pelotas na tarde de ontem
Embora o verão nos traga coisas extremamente legais, como sorvete, praia (?), férias e pessoas com pouca roupa (??), o lance do calor não é lá a coisa mais legal da estação. Pelo menos dela aqui, que não é bem calor, é mais mormaço. Lá no Rio, onde os poetas ficam na praia tomando cerveja e escrevendo sobre as mulheres bonitas que passam de saia godê e os ex-jogadores de futebol jogam futevôlei, o calor é legal. Tem um ventinho. Aqui é só bafo. E os alunos que vêm estudar aqui não esperavam por isso. É o que comenta Marcelo Ribas Vesanterä, estudante do 5º semestre do curso de Cinema e Animação da UFPel. “Ninguém que vem de fora, imagino eu, apostaria que uma cidade que faz 1 grau no inverno com sensação térmica negativa pudesse fazer tanto calor no verão”. Natural de São Paulo, Marcelo diz que Pelotas às vezes é mais quente que seu estado. “Às vezes acho que nem no litoral norte de São Paulo faz tanto calor assim. E eu odeio essa falta de meio termo. Ou é muito frio ou muito quente, nunca tem um dia fresco”, aproveita para cutucar os pelotenses. Risos.
quinta-feira, 8 de março de 2012
Votação do Novo Código Florestal é adiada para próxima semana
Em meio a protestos e divergências de opiniões em relação a partes do seu texto, o novo Código Florestal, que tramita há 10 anos no congresso, teve a sua votação adiada na última terça-feira (6).
No blábláblá, tudo está marcado para se resolver na próxima terça-feira (13), mas, segundo o presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-RS), a votação poderá novamente ter sua data alterada por conta de divergências políticas entre os partidos da base aliada e o Palácio do Planalto. Segundo Maia, há um “clima ruim” entre os aliados. O PMDB, teoricamente maior parceiro do governo, pede mais poder nas decisões, incluindo nas relacionadas ao novo Código Florestal.
Manifestantes, que nada têm a ver com as picuinhas do mundo da política, estiveram na quarta-feira (7) no Congresso Nacional para protestar contra as mudanças presentes no texto do novo Código Florestal. Participaram do protesto cerca de 250 organizações ambientalistas, de pescadores e de camponeses. Kenzo Jucá, analista da ONG WWF, o projeto é prejudicial às florestas. "É um projeto que faz o Brasil perder a sua principal vantagem comparativa no mundo, que é a sua biodiversidade, e a possibilidade de aliar desenvolvimento com preservação e conservação", disse. Os manifestantes utilizaram a mensagem “Veta Dilma” – que virou hashtag – como um pedido para que a presidente vete o código, caso este passe pelo congresso. Veja abaixo uma matéria produzida pelo Floresta Faz a Diferença sobre o protesto: